Um garoto declara seu amor por sua namorada, somente para morrer na mesma noite. A mãe do jovem o traz de volta dos mortos com a ajuda de um livro voodoo encontrado numa igreja local. Porém, ele não é mais o mesmo: não sente mais dor, não tem mais pulso, mas tem uma exagerado desejo por carne humana. Ele transforma outros jovens em mortos-vivos, enquanto tenta controlar seu apetite por sua amada.
Cineastas nada mais são do que zumbis comedores de idéias alheias. Vagam de estúdio a estúdio com seus roteiros maltrapilhos embaixo do braço em busca de executivos sem cérebros, que queiram comprar seus projetos repletos de clichês e lugares-comuns. Eles conhecem a fórmula do sucesso, utilizada por muitos técnicos de futebol que não ousam trocar jogadores de seu time. Nesse preceito, aproveitando a nova moda do gênero, esses figuras fazem uso da receita do Dr.Herbert West e dão vida a centenas de horrorosas produções de horror que não fazem jus ao fato de comermos com talheres em vez de usarmos as mãos. Dessa colheita, surgiram diversos frutos estragados: "Day of the Dead 2: Contagium", "House of the Dead", "ZombieZ", "Zombie Campout", "A Noite dos Mortos-Bobos", "A Volta dos Mortos-Vivos 4 e 5"...
Em meio a esse mar de fitas ruins, com a periodicidade do Cometa Halley, aparece um ou outro trabalho que se destaca em suas categorias: mega-produções - "Resident Evil", "Terra dos Mortos", sátira ao gênero - "Todo Mundo Quase Morto" - e bagaceiras-caseiras-divertidas - "Canibais", "Dead Meat". Do mesmo país desse último filme é a produção tema desta crítica: "Boy Eats Girl". Infelizmente, uma obra de sabor azedo, bem distante da sua compatriota.
Mesmo não sendo um crítico, entendo a categoria. Ter que relembrar os principais acontecimentos de um filme ruim é sofrer novamente. Mas, sua função é digna de respeito já que sua atitude humana às vezes evita a infelicidade de outrem. E neste caso algumas poucas linhas podem significar muito.
"Boy Eats Girl" é o que há de mais "horrorível" (como costuma dizer meu pai) no gênero. Quando você acha que já viu tudo de ruim no mundo, sempre surge algo ainda pior. È como ter que assistir ao show do Calypso por determinação judicial e ainda aparecer no telão em dia de gravação do DVD.
Sem personagens carismáticos e com atuações que beiram a oficina de atores da minha escola primária, a produção jamais estabelece um link com os espectadores, que passivos, assistem a tudo consultando a todo momento o relógio. Inspirada em filmes de adolescentes tarados, o que se vê é um festival de testosterona com elementos do terror tradicional e ainda mal feito: uma mistura de "American Pie" com filmes de zumbis. Ainda não entendeu? Então, vamos aos detalhes...
Grace (Deirdre O'Kane) trabalha como restauradora de peças de artes e quadros - pelo menos é o que parece. Durante um serviço numa catedral, descobre uma passagem subterrânea que a leva a velhas tumbas de missionários e a um livro de Voodoo com destaque para um capítulo sobre reanimação de cadáveres. Tal descoberta será de fundamental importância mais para frente. Aliás, depois dessa introdução, teremos cerca de meia-hora de produção adolescente, sem relação com o clima sério do começo.
Logo, acompanharemos alguns jovens bobões, em especial o filho de Grace, Nathan (David Leon), cuja preocupação atual é conquistar a velha amiga Jessica (Samantha Mumba). Como todo filme dessa linhagem adolescente, há os personagens esquisitos, as garotas piranhas, o namorado ciumento, e principalmente aqueles que só pensam em sexo o tempo todo. Não há muito o que se falar sobre essa turma: a piranha namora com o fortão Samson (Mark Huberman), mas está interessada em Nathan; este gosta de Jéssica, mas apanha do fortão. Entre brigas, festas e azarações, Nathan tem um dia ruim, que termina com um tremendo mal-entendido: após marcar um encontro com Jéssica, que não chega a tempo graças ao pai, o rapaz a vê num carro com o espécime mais pervertido do colégio. Numa combinação de acontecimentos, ele tem a impressão de vê-la fazendo sexo oral no indivíduo, o que faz com que seu mundo se desmorone.
Chateado e regado a whisky, ele se pendura na porta do quarto com uma corda sobre o pescoço e fica balançando numa cadeira, enquanto ouve seu rock pesado. A mãe entra no quarto e acidentalmente derruba seu alicerce, enforcando-o. Numa edição frenética, sabemos que a mãe rapidamente pegou o livro Voodoo e fez os procedimentos para trazer seu filho de volta. Deu mais do que certo. Nathan está vivo, falante e sem recordação de sua morte.
No dia seguinte, ele está na escola, mas sente algumas diferenças: está mais forte, pálido e com olheiras, resistente à dor, sem pulsação e com uma baita fome que não consegue saciá-la de jeito algum. Para você não esquecer a idade mental da produção, ocorre um detalhe curioso e de vital importância para a evolução mundial: ele fica chateado pois sem fluxo sangüíneo não há ereção. Bom, durante uma briga com Samson, ele acaba mordendo-o na face. Em breve, o fortão virará zumbi, mas diferente de Nathan, seguirá o padrão do gênero: faminto por carne humana, mudo e burro. A contaminação seguirá de pessoa à pessoa na cidade, até que o local fique infestado de zumbis.
Pode até parecer interessante no papel, mas na tela nada funciona. E a tendência é piorar: a mãe de Nathan descobre uma maneira - que não tem lógica alguma - de inverter o processo e fazer com que os zumbis voltem a forma humana. Tal descoberta a faz caçar seu filho pela cidade, a fim de fazê-lo voltar a ser o que era. Mas, peraí...ele não foi contaminado por outro zumbi; com exceção do restante da cidade, ele está realmente morto!! Pela lógica, se ele voltar a forma humana, voltará morto, certo? Para esse roteiro absurdo, repleto de clichês e "homenagens ao gênero", nada disso importa. É a velha tendência em agradar todo mundo que move a seqüência final do longa.
Para os amantes do gore, há um momento "Fome Animal" no filme: conduzindo um trator, uma jovem mutila centenas de mortos-vivos, fazendo jorrar sangue e pedaços humanos para todo lado. O festival de nojeiras dura trinta segundos, tempo suficiente para o espectador ver cabeças presas nas rodas, braços misturados com tripas, olhos saltando e muito ketchup. Não vale a pena, acreditem em mim!
Não é necessário gastar linhas falando a respeito dos responsáveis por esse filme, pois duvido que você assistirá algum dia a qualquer outro trabalho deles. Ou será que algum produtor acéfalo será contaminado por alguma idéia desses indivíduos no futuro?
Em tempo, fico imaginando o título nacional que darão a "Boy Eats Girl". Se ousarem uma tradução literal, o filme só será encontrado em outra seção da locadora...
FONTE: Boca do Inferno
Cineastas nada mais são do que zumbis comedores de idéias alheias. Vagam de estúdio a estúdio com seus roteiros maltrapilhos embaixo do braço em busca de executivos sem cérebros, que queiram comprar seus projetos repletos de clichês e lugares-comuns. Eles conhecem a fórmula do sucesso, utilizada por muitos técnicos de futebol que não ousam trocar jogadores de seu time. Nesse preceito, aproveitando a nova moda do gênero, esses figuras fazem uso da receita do Dr.Herbert West e dão vida a centenas de horrorosas produções de horror que não fazem jus ao fato de comermos com talheres em vez de usarmos as mãos. Dessa colheita, surgiram diversos frutos estragados: "Day of the Dead 2: Contagium", "House of the Dead", "ZombieZ", "Zombie Campout", "A Noite dos Mortos-Bobos", "A Volta dos Mortos-Vivos 4 e 5"...
Em meio a esse mar de fitas ruins, com a periodicidade do Cometa Halley, aparece um ou outro trabalho que se destaca em suas categorias: mega-produções - "Resident Evil", "Terra dos Mortos", sátira ao gênero - "Todo Mundo Quase Morto" - e bagaceiras-caseiras-divertidas - "Canibais", "Dead Meat". Do mesmo país desse último filme é a produção tema desta crítica: "Boy Eats Girl". Infelizmente, uma obra de sabor azedo, bem distante da sua compatriota.
Mesmo não sendo um crítico, entendo a categoria. Ter que relembrar os principais acontecimentos de um filme ruim é sofrer novamente. Mas, sua função é digna de respeito já que sua atitude humana às vezes evita a infelicidade de outrem. E neste caso algumas poucas linhas podem significar muito.
"Boy Eats Girl" é o que há de mais "horrorível" (como costuma dizer meu pai) no gênero. Quando você acha que já viu tudo de ruim no mundo, sempre surge algo ainda pior. È como ter que assistir ao show do Calypso por determinação judicial e ainda aparecer no telão em dia de gravação do DVD.
Sem personagens carismáticos e com atuações que beiram a oficina de atores da minha escola primária, a produção jamais estabelece um link com os espectadores, que passivos, assistem a tudo consultando a todo momento o relógio. Inspirada em filmes de adolescentes tarados, o que se vê é um festival de testosterona com elementos do terror tradicional e ainda mal feito: uma mistura de "American Pie" com filmes de zumbis. Ainda não entendeu? Então, vamos aos detalhes...
Grace (Deirdre O'Kane) trabalha como restauradora de peças de artes e quadros - pelo menos é o que parece. Durante um serviço numa catedral, descobre uma passagem subterrânea que a leva a velhas tumbas de missionários e a um livro de Voodoo com destaque para um capítulo sobre reanimação de cadáveres. Tal descoberta será de fundamental importância mais para frente. Aliás, depois dessa introdução, teremos cerca de meia-hora de produção adolescente, sem relação com o clima sério do começo.
Logo, acompanharemos alguns jovens bobões, em especial o filho de Grace, Nathan (David Leon), cuja preocupação atual é conquistar a velha amiga Jessica (Samantha Mumba). Como todo filme dessa linhagem adolescente, há os personagens esquisitos, as garotas piranhas, o namorado ciumento, e principalmente aqueles que só pensam em sexo o tempo todo. Não há muito o que se falar sobre essa turma: a piranha namora com o fortão Samson (Mark Huberman), mas está interessada em Nathan; este gosta de Jéssica, mas apanha do fortão. Entre brigas, festas e azarações, Nathan tem um dia ruim, que termina com um tremendo mal-entendido: após marcar um encontro com Jéssica, que não chega a tempo graças ao pai, o rapaz a vê num carro com o espécime mais pervertido do colégio. Numa combinação de acontecimentos, ele tem a impressão de vê-la fazendo sexo oral no indivíduo, o que faz com que seu mundo se desmorone.
Chateado e regado a whisky, ele se pendura na porta do quarto com uma corda sobre o pescoço e fica balançando numa cadeira, enquanto ouve seu rock pesado. A mãe entra no quarto e acidentalmente derruba seu alicerce, enforcando-o. Numa edição frenética, sabemos que a mãe rapidamente pegou o livro Voodoo e fez os procedimentos para trazer seu filho de volta. Deu mais do que certo. Nathan está vivo, falante e sem recordação de sua morte.
No dia seguinte, ele está na escola, mas sente algumas diferenças: está mais forte, pálido e com olheiras, resistente à dor, sem pulsação e com uma baita fome que não consegue saciá-la de jeito algum. Para você não esquecer a idade mental da produção, ocorre um detalhe curioso e de vital importância para a evolução mundial: ele fica chateado pois sem fluxo sangüíneo não há ereção. Bom, durante uma briga com Samson, ele acaba mordendo-o na face. Em breve, o fortão virará zumbi, mas diferente de Nathan, seguirá o padrão do gênero: faminto por carne humana, mudo e burro. A contaminação seguirá de pessoa à pessoa na cidade, até que o local fique infestado de zumbis.
Pode até parecer interessante no papel, mas na tela nada funciona. E a tendência é piorar: a mãe de Nathan descobre uma maneira - que não tem lógica alguma - de inverter o processo e fazer com que os zumbis voltem a forma humana. Tal descoberta a faz caçar seu filho pela cidade, a fim de fazê-lo voltar a ser o que era. Mas, peraí...ele não foi contaminado por outro zumbi; com exceção do restante da cidade, ele está realmente morto!! Pela lógica, se ele voltar a forma humana, voltará morto, certo? Para esse roteiro absurdo, repleto de clichês e "homenagens ao gênero", nada disso importa. É a velha tendência em agradar todo mundo que move a seqüência final do longa.
Para os amantes do gore, há um momento "Fome Animal" no filme: conduzindo um trator, uma jovem mutila centenas de mortos-vivos, fazendo jorrar sangue e pedaços humanos para todo lado. O festival de nojeiras dura trinta segundos, tempo suficiente para o espectador ver cabeças presas nas rodas, braços misturados com tripas, olhos saltando e muito ketchup. Não vale a pena, acreditem em mim!
Não é necessário gastar linhas falando a respeito dos responsáveis por esse filme, pois duvido que você assistirá algum dia a qualquer outro trabalho deles. Ou será que algum produtor acéfalo será contaminado por alguma idéia desses indivíduos no futuro?
Em tempo, fico imaginando o título nacional que darão a "Boy Eats Girl". Se ousarem uma tradução literal, o filme só será encontrado em outra seção da locadora...
FONTE: Boca do Inferno
BOY EATS GIRL
Directed by
Stephen Bradley
Writing credits
(in alphabetical order)
Derek Landy writer
Cast (in credits order)
Samantha Mumba ... Jessica
David Leon ... Nathan
Tadhg Murphy ... Diggs
Laurence Kinlan ... Henry
Sara James ... Cheryl
Mark Huberman ... Samson
Sarah Burke ... Charlotte
Paul Reid ... Shane
Jane Valentine ... Glenda
Conor Ryan ... Kenneth
Deirdre O'Kane ... Grace
Doreen Keogh ... Mrs. Brumble
Bryan Murray ... Mr. Frears
Denis Conway ... Craig
Lalor Roddy ... Fr. Cornelius
Gary Lydon ... Garda Sergeant
Domhnall Gleeson ... Bernard
Elaine Murphy ... Dympna
Keith Burke ... Liam
Florrie McDonald ... Old Lady
rest of cast listed alphabetically:
Joanne King ... Zombie
Paul Huberman ... Zombie / Deejay (uncredited)
Create a character page for: ?
Produced by
Noëlette Buckley .... line producer
Steve Christian .... executive producer
Noel Donnellon .... producer: opening titles
Louise Goodsill .... executive producer
Ed Guiney .... producer
Eoin Holmes .... co-producer
Matthew Justice .... co-producer
Ralph Kamp .... executive producer
Andrew Lowe .... producer
Alan Maher .... associate producer
Mark Woods .... executive producer
Original Music by
Hugh Drumm
Stephen Rennicks
Cinematography by
Balazs Bolygo
Film Editing by
Dermot Diskin
Ben Yeates
Casting by
Carrie Hilton
Amy Rowan
Production Design by
Anna Rackard
Art Direction by
Irene O'Brien
Costume Design by
Susan Scott
Makeup Department
Deirdre Fitzgerald .... makeup artist
Matthew O'Toole .... special makeup effects artist
Tina Phelan .... assistant makeup artist
Justin Pitkethly .... special makeup effects artist
Second Unit Director or Assistant Director
Luke Johnston .... first assistant director
Art Department
Nurey Al-Kahzrajie .... art department
Graeme Bird .... propmaker
June Connon .... property master
Sarah Kingston .... prop buyer
Nicky Macmanus .... construction manager
Eleonara McNamara .... sculpture: daily
Philip Murphy .... props
Marion Picard .... trainee props buyer
Sound Department
Stuart Bruce .... sound mixer
Caoimhe Doyle .... foley artist
Patrick Drummond .... supervising sound editor
John Fitzgerald .... foley mixer
John Fitzgerald .... sound re-recording mixer
Sarah Gaines .... dialogue editor
Brendan Geaney .... foley editor
Alex Hudd .... sound consultant: dolby
Tom Johnson .... sound re-recording mixer
Anthony Litton .... additional sound editor
Fiadhnait McCann .... sound effects editor
Jean McGrath .... adr recordist
Special Effects by
Brendan Byrne .... special effects coordinator
Peter Hawkins .... animatronic creature and zombie effects
Bob Keen .... special effects supervisor
Jennifer Latour .... workshop assistant
Pat Redmond .... floor supervisor
Dave Roddham .... special effects technician
Visual Effects by
David Casey .... compositor
William Foxwell .... film recorder operator: Lip Sync Post
Katja Hollmann .... digital lab supervisor: Lipsync Post
Katy Lemon .... film recorder operator: Lip Sync Post
Kevin Phelan .... head of post production: Lip Sync Post
Allen Sillery .... lead compositor: Screen Scene
Stunts
Therese Enright .... snake handler
Dominick Hewitt .... stunt driver
Donal O'Farrell .... stunt coordinator
Philippe Zone .... additional stunt coordinator
Camera and Electrical Department
Garret Baldwin .... gaffer
Tim Battersby .... first assistant camera: "a" camera
Balazs Bolygo .... camera operator
Philip Coleman .... grip
Barry Conroy .... electrician
Billy Doyle .... best boy
Des Doyle .... assistant camera
Sarah Francis .... assistant camera
Aideen McCarthy .... camera trainee
Stephen Murphy .... Steadicam operator
Anthony Swaby .... camera trainee: Isle of Man
Glen Whorrall .... second camera trainee
Casting Department
Tamara Notcutt .... casting assistant: UK
Costume and Wardrobe Department
Anne Cartwright .... wardrobe supervisor
Valerie Kelly .... wardrobe assistant
Editorial Department
Warren Dowling .... on-line editor
Barry Moen .... first assistant editor
Other crew
Cait Collins .... production coordinator
Orla Collins .... assistant accountant
Louise Cornally .... business affairs executive
Sile Dorney .... production accountant
Maud Halferty .... publicist
Poll Moussoulides .... dialogue coach
Matthew Nevin .... production assistant: Element Films
Cian O'Muilleoir .... accounting assistant
Brendan O'Sullivan .... location assistant: additional photography
Jane Roche .... production executive
John Sunter .... title designer
Clodagh Tierney .... location manager
Ira Zloczower .... production executive
Thanks
Barbara Mumba .... special thanks
Directed by
Stephen Bradley
Writing credits
(in alphabetical order)
Derek Landy writer
Cast (in credits order)
Samantha Mumba ... Jessica
David Leon ... Nathan
Tadhg Murphy ... Diggs
Laurence Kinlan ... Henry
Sara James ... Cheryl
Mark Huberman ... Samson
Sarah Burke ... Charlotte
Paul Reid ... Shane
Jane Valentine ... Glenda
Conor Ryan ... Kenneth
Deirdre O'Kane ... Grace
Doreen Keogh ... Mrs. Brumble
Bryan Murray ... Mr. Frears
Denis Conway ... Craig
Lalor Roddy ... Fr. Cornelius
Gary Lydon ... Garda Sergeant
Domhnall Gleeson ... Bernard
Elaine Murphy ... Dympna
Keith Burke ... Liam
Florrie McDonald ... Old Lady
rest of cast listed alphabetically:
Joanne King ... Zombie
Paul Huberman ... Zombie / Deejay (uncredited)
Create a character page for: ?
Produced by
Noëlette Buckley .... line producer
Steve Christian .... executive producer
Noel Donnellon .... producer: opening titles
Louise Goodsill .... executive producer
Ed Guiney .... producer
Eoin Holmes .... co-producer
Matthew Justice .... co-producer
Ralph Kamp .... executive producer
Andrew Lowe .... producer
Alan Maher .... associate producer
Mark Woods .... executive producer
Original Music by
Hugh Drumm
Stephen Rennicks
Cinematography by
Balazs Bolygo
Film Editing by
Dermot Diskin
Ben Yeates
Casting by
Carrie Hilton
Amy Rowan
Production Design by
Anna Rackard
Art Direction by
Irene O'Brien
Costume Design by
Susan Scott
Makeup Department
Deirdre Fitzgerald .... makeup artist
Matthew O'Toole .... special makeup effects artist
Tina Phelan .... assistant makeup artist
Justin Pitkethly .... special makeup effects artist
Second Unit Director or Assistant Director
Luke Johnston .... first assistant director
Art Department
Nurey Al-Kahzrajie .... art department
Graeme Bird .... propmaker
June Connon .... property master
Sarah Kingston .... prop buyer
Nicky Macmanus .... construction manager
Eleonara McNamara .... sculpture: daily
Philip Murphy .... props
Marion Picard .... trainee props buyer
Sound Department
Stuart Bruce .... sound mixer
Caoimhe Doyle .... foley artist
Patrick Drummond .... supervising sound editor
John Fitzgerald .... foley mixer
John Fitzgerald .... sound re-recording mixer
Sarah Gaines .... dialogue editor
Brendan Geaney .... foley editor
Alex Hudd .... sound consultant: dolby
Tom Johnson .... sound re-recording mixer
Anthony Litton .... additional sound editor
Fiadhnait McCann .... sound effects editor
Jean McGrath .... adr recordist
Special Effects by
Brendan Byrne .... special effects coordinator
Peter Hawkins .... animatronic creature and zombie effects
Bob Keen .... special effects supervisor
Jennifer Latour .... workshop assistant
Pat Redmond .... floor supervisor
Dave Roddham .... special effects technician
Visual Effects by
David Casey .... compositor
William Foxwell .... film recorder operator: Lip Sync Post
Katja Hollmann .... digital lab supervisor: Lipsync Post
Katy Lemon .... film recorder operator: Lip Sync Post
Kevin Phelan .... head of post production: Lip Sync Post
Allen Sillery .... lead compositor: Screen Scene
Stunts
Therese Enright .... snake handler
Dominick Hewitt .... stunt driver
Donal O'Farrell .... stunt coordinator
Philippe Zone .... additional stunt coordinator
Camera and Electrical Department
Garret Baldwin .... gaffer
Tim Battersby .... first assistant camera: "a" camera
Balazs Bolygo .... camera operator
Philip Coleman .... grip
Barry Conroy .... electrician
Billy Doyle .... best boy
Des Doyle .... assistant camera
Sarah Francis .... assistant camera
Aideen McCarthy .... camera trainee
Stephen Murphy .... Steadicam operator
Anthony Swaby .... camera trainee: Isle of Man
Glen Whorrall .... second camera trainee
Casting Department
Tamara Notcutt .... casting assistant: UK
Costume and Wardrobe Department
Anne Cartwright .... wardrobe supervisor
Valerie Kelly .... wardrobe assistant
Editorial Department
Warren Dowling .... on-line editor
Barry Moen .... first assistant editor
Other crew
Cait Collins .... production coordinator
Orla Collins .... assistant accountant
Louise Cornally .... business affairs executive
Sile Dorney .... production accountant
Maud Halferty .... publicist
Poll Moussoulides .... dialogue coach
Matthew Nevin .... production assistant: Element Films
Cian O'Muilleoir .... accounting assistant
Brendan O'Sullivan .... location assistant: additional photography
Jane Roche .... production executive
John Sunter .... title designer
Clodagh Tierney .... location manager
Ira Zloczower .... production executive
Thanks
Barbara Mumba .... special thanks
0 comentários:
Postar um comentário